O efeito "DILMA"

"O mercado têm razões que a própria razão desconhece". Esta é uma frase que poderia ilustrar bem as circunstâncias atuais. Volatilidade e eleições, o que há de comum entre estes dois aspectos. Se correlacionássemos ambos neste momento talvez pudéssemos chegar a conclusão de que as eleições fazem bem para os investimentos. Isso é possível? Tal associação não deve, certamente, ser simplória, de modo que examinar os fatores de influência a partir do contexto é fundamental para que se entenda melhor os últimos acontecimentos. É razoável que muitos mecanismos ou processos de decisão de investimentos não contemplem, por exemplo, interferências diretas e indiretas de caráter político-eleitorais para a determinação de seus resultados esperados, ou seja, estas interferências representam influências não previstas, de modo que os seus reflexos ficariam na conta de imprevistos, acontecimentos não esperados, erros do modelo, como poderiam ser chamados. Assim sendo, o efeito "Dilma", nas atuais circunstâncias, deve explicar bastante o que não pode ser explicado simplesmente por fundamentos econômicos de maneira convencional... EXPECTATIVAS! Quais são as suas?

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